sexta-feira, 28 de março de 2014












A fome mata. Você não aguenta ficar um dia sem refeição, mas aquele que não tem o que comer fica até uma semana. Por que ? E isso tudo logo no país do futebol, o que os outros vão pensar da gente?


O Brasil precisa rever o que esta acontecendo consigo, pois se não houver mudanças efetivas  o jeito é apelar.
O Brasil não precisa disso, basta reformular-se, organizar-se, desinfectar-se. Mas tudo isso não depende apenas da minoria que protesta , mas também dos que reclamam, criticam e não fazem nada.


segunda-feira, 10 de março de 2014

A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI




A base esta na família, se o mundo esta assim o problema aflorou em casa. O avanço das coisas no geral tem contribuído para o bem e para ações más. A levianidade de como essas coisas ocorrem é devido a educação desses feitores. Embora de fato isso aconteça, a soma desses malefícios também é causado pelas coisas ao redor do indivíduo.
Entretanto, existem aqueles que falam que se seus pais são de uma forma você também será , engano.Cada um constrói sua personalidade, isso é gradativo e somatório, devido as convivências ao redor do indivíduo. São valores e costumes que determinarão a forma como cada ser será no futuro. O século XXI está cheio de inovações, tanto tecnológicas como sociais.E como lidar com este aspecto nessa nova geração, com milhares de pessoas confusas que externamente são convictas e concisas, ou acham que são, e pessoas que não acham nada, e que também estão confusas e conturbadas com tudo isso?
Enquanto as inovações ajudam na evolução , costumes são modificados, o modo de vida, mais liberdades aos filhos sem dialogar, os valores concretos estão aonde?

" Confio no meu filho, mas nunca conversei sobre as coisas que estão a nossa volta e acontecendo diariamente, apenas acho que ele perceba o que penso, mas nunca concretizamos o que cada um sente por dentro ou perturba cada um, mas será que sabemos o que cada um pensa, mesmo eu sendo a mãe dele, e ele meu filho?
Ah, o mundo esta tão liberal, acho que ele sabe, pois o mundo está aí para ensinar. A minha parte já fiz, criei. "

Conclui-se que, devido as modernizações e inovações dessa nova geração deveria também haver reforço na educação para com os filhos, em termos dialogáveis , compreensão de ambas as partes e entendimento, sem confusões ou coisas do gênero. Como isso? Começar essa convivência com os eles desde crianças para que nunca percam os verdadeiros valores FAMILIARES, senão ficam a desejar E quando forem mais velhos o mundo de fato ensinaRÁ de uma forma não favorável nem aos pais, nem aos filhos e pessoas ao redor.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

VIVA A COPA DO MUNDO!

O Ensino TÁ péssimo, a SAÚDE TAMBÉM
e ainda assim inventaram essa tal de Copa.
 PRAQUÊ?
Para tapear os trouxas que acham que vai trazer algum beneficio 
Certo que trará beneficio, mas não para a população em peso e
 sim para uma pequena parte dos que já são beneficiados e a GENTE COMO FICA?
HUUUUUUUM...
CONTINUA COMO SEMPRE ESTEVE  
com um  PÉSSIMO ENSINO E A SAÚDE TAMBÉM.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

DIFERENTE DO QUE PLANEJEI


                         


 UM

O dia estava chuvoso, não estava com vontade de levantar da cama, mas precisava! Era dia de curso. Olhei para o relógio, tinha acordado um pouquinho antes do normal, 2 minutos. Peguei num cochilo e quando acordei tinha se passado 20 minutos, levantei assustada da cama, coloquei minha pantufa lilás e segui para banheiro, ela insistia em não entrar no meu pé, empurrei a porta do banheiro, que sempre ficava entreaberta e pousei minhas mãos na pia. Olhei-me e novamente cocei os olhos. Peguei a escova de dente, passei a pasta, comecei a escovar os dentes ligeiramente. Em seguida fiz minha higiene e comecei a tirar a roupa para o banho, soltei meus cabelos e mergulhei naquela água maravilhosa de todas as manhãs, deixei-a cair pelos meus cabelos e se espalhar pelo meu corpo, estava quentinha do jeito que eu gostava. Fiquei uns 20 minutos no chuveiro, mas  sai por que estava com pressentimentos de que se eu ficasse mais um pouquinho iria queimar o chuveiro e o cheiro de queimado já se estável se espalhando, sem contar a neblina em que o banheiro estava. Quando sair do banho o banheiro estava parecendo inverno, todo coberto de neblina, mas de uma neblina diferente e muito mais prazerosa. Enrolei a toalha nos cabelos e outra no corpo. Abri a porta do banheiro, sequei os pés no tapetinho, e encostei-me à janela abrindo um pouco a cortina para ver o tempo, a chuva já tinha passado. Conforme eu abri a porta do guarda-roupa veio àquela montanha de roupas sobre mim. Falei uns palavrões e logo as amontoei as roupas novamente no guarda-roupa. Sentei-me na cama bufando de raiva  e logo voltei a procurar alguma roupa. Peguei uma calça jeans escura e uma blusa de frio , as joguei na cama e fui à procura de um par de roupas intima, peguei uma calcinha vermelha de renda e um sutiã preto de bojo, meus peitos ficavam lindos nele. Minha camisa e minha calça estavam amassadas, fui até a despensa na ponta do pé e peguei o ferro, não queria acordar ninguém. Fechei a porta delicadamente e passei as duas peças. Tirei a toalha da cabeça e balancei meus cabelos, o espelho ficava a minha frente do lado do guarda-roupa  coloquei minha calcinha e logo me desenrolei da toalha. Meus peitos ficaram para fora, dei umas apertadinhas   nele e sorri maliciosamente. Nossa! Como eu sou gostosa. Coloquei meu sutiã e fiquei desfilando pelo quarto, apreciando meu corpo magro e minhas poucas curvas. Coloquei a calça e logo em seguida a blusa, fui para o banheiro, peguei o pente e voltei para o quarto. Desembaracei meus cabelos de frente para o espelho, deixei do jeito desejado, olhei novamente para o relógio e já tinham se passado 45 minutos desde a hora que eu acordei só me sobravam agora 30 minutos, para tomar café, fazer a maquiagem e sai. Peguei meu estojo de maquiagem no guarda-roupa, e fui para o banheiro, a neblina  ainda estava lá, passei a mão no espelho e peguei um creme de pele no armarinho em baixo, passei no rosto e logo peguei meu lápis de olho, passei-o levemente em meus cílios e peguei meu pó de arroz, bati um pouco no rosto e guardei-os no armário, estava com preguiça de me deparar novamente com aquela bagunça no meu guarda-roupa, só que agora do outro lado. Mas de qualquer forma voltei para lá e passei meu perfume kriska jeans. Coloquei minha rasteirinha veluda vermelha e desci para tomar café.
 Levei o maior susto. Minha mãe e meus irmãos estavam na cozinha tomando café. Mamãe estava na pia, de costas para mim, não me viu. Terminei de descer as escadas e fiquei de boca-aberta. Eles nunca acordavam cedo, eu não entendo esse povo, mas alguma coisa tinha acontecido.
- Que cara é essa Bia? - mamãe  perguntou colocando a água no coador.
-Nada. - sussurei me aproximando deles.
- Surpresa por ver-nos aqui maninha? - Gilvan falou com seus olhos miúdos.
-Sem duvidas. Por que estão acordados á essa hora? - perguntei pegando uma torrada.
-Estão no reforço. - me engasguei.
- O quê mãe? - arregalei os olhos e trazendo as duas mãos na boca, assustada.
-È isso mesmo que você ouviu. A gente está no reforço, por que BEATRIZ ? - disse Paulo irônico e quase nervoso.
-Nada, mas não caiu a ficha ainda, vocês no reforço. - rir - Porquê?
-Excesso de garotas. Esses meninos não para de falar em mulher um minuto sequer. Mesmo estando no reforço continuam falando em garotas, e mais garotas.
-Ah mãe não começa! - exclamou Gilvan já impaciente.
-Começo sim, vocês não tomam vergonha parece que não sei.
-Ta bom mãe, não precisa ficar me difamado. - Gilvan reagiu.
-Nossa! Já estão assim? Imagine quando começarem a fazer sexo- o clima ficou tenso.
-Heim? – apreciei a cozinha, ou melhor dizendo tentei mudar alguma coisa, - essa casa está precisando de uma nova cara, não achas? - mas não adiantou nada.
-Sei, uma nova cara - para que fui falar isso. Vão pensar que eu transo.
-Beatriz, que história é esta menina?
-Nada não mamãe, já estou de saída. - levantei da cadeira e fui recuando para trás tentando sorri. Cheguei perto da porta e senti que estava esquecendo alguma coisa, voltei e pedi  que Paulo pegasse minha bolsa.
-Eu não, vá você! - disse seco.
-Paulo, vá pegar a bolsa da sua irmã agora. - mamãe exigiu e ele foi resmungando. Queria sumir naquele momento, para que eu fui falar aquilo? Acho que eu não estou bem hoje. Sentei no colo do sofá e fiquei esperando-o. Estava um silêncio na sala e na cozinha, ninguém se submeteu em falar nada, mas mamãe e Gilvan me olhavam e com o pensamento longe, mas nem sequer falavam nada do "assunto" e muito menos de qualquer outra coisa. O clima estava tenso e eu não via a hora de cair fora, Paulo estava demorando.
-Achou Paulo? - gritei.
-Não, seu quarto está uma bagunça menina. - respondeu no mesmo tom, abafado.
-Está em cima da cama, uma vermelha.
-Que tipo de bagunça? - mamãe me olhou e arqueou sua sobrancelha esquerda.
-Nada mamãe é só a cama que ta desarrumada, somente. - menti dando um sorriso tentando disfarçar.
-Ah ta. Se eu chegar lá em cima e encontrar essa "bagunça" eu ainda arrumo, caso seja uma daquelas "baguncinhas" você está ferrada. - se irritou mas logo em seguida voltou ao normal. Ela odiava quando eu deixava as roupas amontoadas no guarda-roupa e calçados espalhados  pelo quarto, toalha molhada em cima da cama e tudo mais. Da ultima vez ela não deixou eu sair, e isso foi trágico.
Paulo Desceu lá de cima parecendo um louco com minha bolsa na mão.
-Mãaaaae o quarto da... - tentou continuar, mas logo foi cortado.
-Não quero saber. - disse ela pegando as coisas da mesa.
" ufa"- pensei.- tchau pessoas, amo você. Ao abrir a porta mamãe chamou, gelei. – depois a gente conversa. Normalmente esse “ depois a gente conversa” não se trata de coisa boa.
Foi um alivio quando sai de casa parece que tinha tirado um peso das minhas coisas, olhei para o relógio e percebi que estava um pouco atrasada  para pegar o ônibus, tinha que chegar cedo ao curso para terminar umas coisas pendentes. Peguei o ônibus e fui me sentar lá atrás, não estava muito cheio, mas havia algumas  pessoas sentadas. Sentei no penúltimo banco e percebi que  dois caras me olhavam e cochichavam. Fiquei em pânico e com muito medo de fazerem alguma coisa comigo. Um deles falou algo do tipo "Ah, se eu pego essa loirinha, esfolo ela todinha" e riam. Recolhi-me todinha abraçando minha bolsa e fechei os olhos, parecia que eles iam falar comigo, um se aproximou do meu pescoço e logo recuou me espremia cada vez mais. Na hora que eles se levantaram pensei que iam se sentar ou mexer comigo, mas graças a Deus passaram direto, respirei bem fundo e soltei o ar. Eles desceram do ônibus e passaram perto da minha janela, um mandou beijo e outro piscou. Fiz o sinal da cruz quando o ônibus seguiu e logo relaxei.

  O lugar onde me sentei era baixo e tinha um banco alto na frente, não dava para ver os passageiros doutro lado. Quando levantei para dar sinal para descer encarei um menino lindo ou melhor dizendo, homem. Olhos castanhos, corpo musculoso, mas não muito, cabelos castanhos bagunçados e um olhar angelical e ao mesmo tempo com um toque de malicia ,meu coração gelou e eu quase me sentei de novo no banco, mas me controlei e segui, era muito lindo não tinha como passar despercebido. Fiquei fitando-o e quando ambos se olharam ao mesmo tempo desviaram-se o olhar. Dei sinal para descer e fiquei e dei a ultima olhada para aquele monumento , porque é óbvio  que nunca mais iria vê-lo. Desci, mas não tirei os olhos, quase atropecei no degrau da calçada, mas não me intimidei. Continuávamos a nos olhar. O ônibus seguiu e meus olhos foram junto com ele, logo voltei a realidade, mas permaneci parada uns segundos, dei um breve sorriso e fui andando para o curso e a imagem de seu rosto não saia de mim.

Entrei silenciosamente, pelo visto só tinha chegado eu ou eu é quem estava atrasada, a recepcionista me cumprimento e sentei na cadeira de frente para a mesa dela, peguei os documentos necessários e dei a ela. Ela tinha que fazer um novo contrato da segunda fase e isso demorava um pouco. Mais tarde foram saindo o pessoal e chegando outros aguardando a hora de começar o curso. A conexão estava ruim e não dava para fazer o cadastro, me irritei e desisti. PQP, e agora? - perguntei.
-Bom você deve fazer o cadastro assim que terminar o curso ou se não na próxima aula, mas tem que ser rápido.
-NOSSA! Sério? AFF, já sai cedo de casa para me livrar disso. – deu risada quando eu terminei a frase. – sim, não tão cedo, mas cheguei.
-Mas você pode fazer quando terminar a aula de hoje. - falou calmamente.
-Mas vai demorar, estudo a tarde e tal, da para fazer por telefone?
-Não! Precisamos da sua presença.
-AH! Que droga. Desculpa. Então vou subir antes que me chiguem. - sorri guardei as coisas e subi.




O sonho de brilhar e ser alguém na vida todo mundo tem. È impossivel você chegar numa pessoa e perguntar o que ela quer ser na vida e ela te responder "nada", todos querem muito, e por conta disso acabam  sem nada.
E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.